sábado, 17 de setembro de 2011

Efeito MISS LEILA



Um interessante efeito da eleicao da Miss Universo, a angolana Leila Lopes,
deve ser oberservado nas bancas de jornal do Pais Brasil: as capas de revistas
de moda e beleza feminina, conhecidas por retratar um beleza dinamarquesa nas
capas de nossos magazines, ignorando nossa diversidade populacional .

Isto foi objeto de denuncia aa Ouvidoria da SEPPIR, que oficiou ao Ministerio
Publico Federal.

Se agora, com a Miss Universo NEGRA (e não "morena", e minha indicada para o
Trofeu da Raca 2011), não mudarem as capas do Brasil, 'e um caso mais que
provado de preconceito e discriminacao racial.

Alias, de se perguntar porque o JAPER Joint Action Plan on Affirmative Action,
entre BRASIL e EUA, não reune nenhuma medida (que se conheca) onde a mulher
afrobrasileira e afroamericana sejam objeto de promocao especifica, reunindo as
principais revistas de la e de ca?

Precisa de que?
Com a palavra, as mulheres. De la e de ca.

Humberto Adami
Humbertoadami@gmail.com
Enviado do meu BlackBerry® da Oi.

Machado de Assis branco na CEF


Se 'e por falta de reclamação, já vale a presente para abrir procedimento administrativo, o qual solicito. 


Recomendo a todos que mandem email paraseppir.ouvidoria@planalto.gov.br
O próprio Joao Cândido, em desenho do ano passado, já foi "meio branquinho" também. 
Agora 'e Machado de Assis.A reclamação deve ser feita, tambem, na SECOM - Secretaria de Comunicação da Presidência da República, e no próprio Gabinete da Presidente Dilma.
O assunto pode ser colocado, também, no CONAR - Conselho Nacional de Auto-regulamentacao Publicitária, para o qual eu já havia encaminhado o caso das FRALDAS DA MONICA; da CERVEJA DEVASSA, e mais um que não me lembro.
É preciso cobrar essas instituições a implementação da lei 12.288, o Estatuto da Igualdade Racial, que ao contrario da maioria, entendo que dispensa regulamentação em muitos dispositivos, e deve ser cobrada da Presidente da República.
O Gabinete do Senador Paim (PT RS) recebeu, há mais de um mês, documento assinado por 40 entidades do FOPIR Fórum de Uberlandia, denunciando a ausência de negros nas instituições bancárias, especialmente Diretores e Presidentes, em documento a ser encaminhado a Casa Civil. 
Ou o Estatuto sai do papel, em cobrança da sociedade civil, ou será mais um documento "para inglês ver", expressão cunhada para disfarçar o tráfico de escravos.Marcelo Dias me apresentou, tempos atrás, Delio Jardim, gerente da CEF que tinha uma excelente exposição na ag. Abolição, no RJ, e que deveria ser aproveitada. Delio e a exposição sumiram. Hora de resgatar ambos, pois a CEF esta devendo.
Humberto Adami
Humbertoadami@gmail.com

Enviado pelo meu aparelho BlackBerry® da Vivo

From: Alertas do Google
Date: Fri, 16 Sep 2011 15:20:31 +0000
To: 
Subject: Alerta do Google - seppir ouvidoria

Notícias1 resultado novo para seppir ouvidoria
Caixa se explica após "branquear" Machado de Assis em comercial
EXAME.com
De acordo com a Seppir, qualquer medida só poderá ser tomada se uma pessoa ou entidade fizer uma denúncia na ouvidoria do órgão. Por meio de sua assessoria, ...



Caixa se explica após "branquear" Machado de Assis 

em comercial

Veiculada nesta semana, campanha publicitária foi alvo de críticas até dentro do governo

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Cris Simon, de 
Divulgação
Ator interpreta Machado de Assis em comercial da Caixa
Caixa: banco usa ator branco para interpretar Machado de Assis
São Paulo - No início desta semana, a Caixa Econômica Federal começou a veicular a campanha publicitária que comemora os 150 anos do banco. O comercial, porém, esbarrou em uma gafe que gerou polêmica entre os telespectadores e até críticas do próprio governo, de acordo com o site Folha.com.
No filme, com duração de um minuto, a atriz Glória Pires narra uma história em que o célebre escritor Machado de Assis (1839-1908) teria sido correntista do banco. A questão é que o ator que interpreta o escritor é branco. Machado de Assis, no entanto, era mulato.
Em nota, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), órgão do Governo Federal, se manifestou sobre o caso dizendo que "é lamentável que tenha havido esse deslize numa campanha que vem sendo desenvolvida numa linha educativa e instrutiva que inclusive já retratou fatos históricos desconhecidos da população". De acordo com a Seppir, qualquer medida só poderá ser tomada se uma pessoa ou entidade fizer uma denúncia na ouvidoria do órgão.
Por meio de sua assessoria, a Caixa se posicionou sobre a polêmica, afirmando que "o banco sempre se notabilizou pela sua atuação pautada nos princípios da responsabilidade social e pelo respeito à diversidade. Portanto, a Caixa sempre busca retratar em suas peças publicitárias toda a diversidade racial que caracteriza o nosso país".

No comunicado, porém, o banco não informa se alguma alteração será feita no filme, exibido em TVs abertas e fechadas - em horário nobre na rede Globo -, cinemas, e ainda em veículos impressos.
Assista ao filme:

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares pede apoio a Sarney para regulamentação do Estatuto da Igualdade Racial

São interessantes os caminhos do negro no Brasil.

Após esse tempo todo e um grupo de trabalho, na gestão do ex-ministro Elói Araújo, que apresentou proposta de regulamentação à Casa Civil, como anunciado publicamente na posse da ministra Luiza Bairros (01.01.2011), e não aceita pela Casa Civil, e após a constituição de novo grupo de trabalho pela ministra Luiza, um ano após a sanção do Estatuto (20.07.2011), vem o reitor da Unipalmares, Jose Vicente, pedir o apoio do Presidente do Congresso, Jose Sarney, para a regulamentação da lei 12.288, elaborada neste mesmo Congresso um ano e meio atrás.

Ao que parece a dificuldade deve ser
colocada no colo da presidente Dilma, visto que passado este tempo, independente do Presidente da República (LULA OU DILMA) ou do ministro a, b, ou c, a responsabilidade de regulamentação é sempre do Presidente da República, como chefe do poder executivo.

Quando o Chefe do Poder Legislativo tem de atuar na regulamentação de uma lei ( e que bom que Sarney ajuda), que a rigor é tarefa da Casa Civil, algo "não bate", ou esta lei só podia ser mesmo para melhorar a vida dos pretos e pardos do Brasil.

A meu ver, as cobranças tem de ser feitas à Presidencia da República, sabedor que a presidente Dilma não era ocupante de todo o período apontado.  

Sem esquecer que muitos são os dispositivos que nenhuma regulamentação precisam, como já apontei aqui.   

Humberto Adami
http://humbertoadami.blogspot.com/2011/09/reitor-da-faculdade-zumbi-dos-palmares.html
 


Reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares pede apoio a Sarney para regulamentação do Estatuto da Igualdade Racial 
14/9/2011 11:46,  Por Agencia Senado
Em visita ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) na manhã desta quarta-feira (14), o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, pediu o apoio do parlamentar para a regulamentação do Estatuto da Igualdade Racial. O documento foi sancionado em julho do ano passado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como Lei 12.288/2010.
José Vicente, que é também membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, lamenta que, um ano depois da sanção, essa regulamentação ainda não tenha ocorrido.
- É a primeira vez na historia do país que temos um marco jurídico das ações, das intervenções, do custeio e do fomento de ações que incluam, que valorizem e distinguem o negro, mas, infelizmente, a lei até agora não foi regulamentada – lamentou.
Em julho, Secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) instituiu um grupo de trabalho para “analisar e propor as medidas necessárias para a implantação dos programas, das políticas e das ações previstas no Estatuto da Igualdade Racial”.
Cabe a esse grupo de trabalho analisar, num período de 120 dias, pontos do estatuto que requeiram desdobramentos em leis específicas para melhor viabilizar sua aplicação.
Instituído através da Lei 12.288, de 20 de julho de 2010, o Estatuto da Igualdade Racial é destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.
Para José Vicente, o apoio de Sarney será importante para “tirar o estatuto do papel”.
- O presidente Sarney tem sido sempre um aliado de primeira hora para temas da cidadania, em especial este tema que diz respeito à inclusão, à qualificação e à valorização dos negros brasileiros – disse.
Cotas raciais
Durante a reunião Sarney e José Vicente também conversaram sobre os sistemas de cotas raciais nas universidades públicas. O reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares mostrou preocupação com o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da constitucionalidade dos sistemas de cotas raciais nas universidades públicas.
- Nosso país está num momento muito definidor da possibilidade de seguirmos adiante ou mesmo da possibilidade de termos um retrocesso nesse tema – salientou.
Na avaliação de Sarney, o sistema de cotas contribui para reduzir os problemas de inserção social.
- Pode contar com minha solidariedade total. Essa maneira de inclusão e ascensão da raça negra aconteceu em muitos países, como os Estados Unidos – lembrou o parlamentar.
Ciência sem fronteira
Durante a reunião, José Vicente também falou do lançamento de uma campanha nacional chamada “Ciência sem Fronteira Plural”. O movimento iniciou uma coleta de assinaturas em agosto a fim de garantir a participação dos negros nas 100 mil bolsas de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior que fazem parte do “Programa Ciência Sem Fronteira”, do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Troféu Raça Negra
O reitor aproveitou ainda o encontro com o presidente Sarney para convidá-lo a participar da cerimônia de entrega da 9ª edição do Troféu Raça Negra. O evento, que homenageia anualmente personalidades que contribuíram com iniciativas para tornar a sociedade brasileira mais plural, será realizado no dia 13 de novembro na Sala São Paulo, na capital paulista.
- Será uma noite importante para dizer muito obrigado ao presidente que criou a Fundação Palmares, que criou legislações importantes para o negro e sempre se posicionou nesse sentido – disse José Vicente, acrescentando que a edição deste ano será especial por 2011 ser o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). 
Rodrigo Baptista / Agência Senado

domingo, 4 de setembro de 2011

ARQUIVAMENTO MPF INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO Forças Armadas, Itamaraty, Igreja Católica

Alguns devem estar comemorando. O Estatuto caiu. Quem leu a decisão de arquivamento pelo MPF da representação contra Forcas Armadas, Itamaraty, e Igreja Católica, no Inquérito Civil Público. n.1.00.000.007597/2006-61, devia estar de cabelo em pé. A Procuradora da República Carolina Martins Miranda de Oliveira faz afirmativas, que em minha opinião, assemelham-se a barbaridades, que deveriam estar chamando atenção para a derrocada precoce e jurídica do Estatuto da Igualdade Racial. Quem quiser, (e acho que todo mundo deveria querer), pode pegar as seis páginas que coloquei no Blog do Humberto Adami. (Humbertoadami.blogspot.com/) Enquanto isso a lista de discriminação racial produz uma discussão inócua de quem entra e quem sai do Movimento Negro, e "caldos de galinha". Um desperdício que demonstra a falta de direção do Movimento Negro. Aqui no Tocantins tomamos caldo de piranha e tucunaré. O PT fez um seminário para literalmente "puxar o saco" do Jose Dirceu, e imagino os" negros do PT" gritando "Dirceu, Dirceu". Ainda não esqueci o dia que me barraram lá, após terem me convidado para falar do ingresso do amicus curiae do partido político PT nas cotas da UNB no STF, o que acabou não acontecendo até hoje. A Procuradora da República diz não poder exigir das Forcas Armadas, da Igreja, e do Itamaraty, o exame do número de pretos e pardos existentes nas três forcas armadas, num total de 54 mil homens, em especial na Marinha, para apurar a ausência de negros em cargo de comando. A Petrobrás já fez isso, outros também. Não existe nenhuma dificuldade, é só apertar o botão do computador. Docilmente concorda a procuradora em não poder exigir os dados estatísticos dos militares, mesmo após ter requisitado através do Procurador Geral da República, à então ministra da Casa Civil, Dilma Roussef. Não atendida, ficou por isso mesmo. E mesmo depois da Aeronáutica e Exército dizerem que estavam se preparando para mandar as estátiscas para o inquérito. A Aeronáutica deu até percentuais de cadetes afrodescendentes na Academia de Força Aérea, que constam em oficio no site do IARA (www.iara.org.br). Um absurdo. Avisem ao jornalista Sionei Oliveira, ligado ao Movimento Negro, para ir correndo ver este inquérito. Ele realizou Seminário na Câmara dos Deputados onde apurou serem apenas cinco os generais pretos do exercito brasileiro. Isso está no inquérito. E a Procuradora diz que não tem dados e que a reclamação é genérica, aliás conhecido chavão do MP para arquivar qualquer coisa. No Itamaraty, ela louva o cursinho preparatório do Instituto Rio Branco, mas adota uma posição que se assemelha "a se os pretos não estão lá (23 em 1400 diplomatas), a culpa é deles que não estudaram o suficiente para passar no concurso público". A informação do número consta de reportagem do jornalista Hugo Studart, na Revista ISTO É. E isso após o "concurso público do Itamaraty" ter barrado o futuro Ministro Joaquim Barbosa, na entrevista. Consta na audiência publica do senado que o ratificou como ministro do STF. No caso da Igreja Católica, a Procuradora considera, também, dados ausentes, mesmo após, na visita do Papa a própria CNBB ter afirmado ser de 3% apenas os Bispos negros brasileiros, não podendo o MP brasileiro, "se intrometer neste segmento privado". Segmento privado quem? A Igreja Católica. Quer dizer que se padre preto não consegue virar bispo, o MP brasileiro só pode aguardar "as mudanças da sociedade"? Devemos todos, remeter recursos ao Conselho Superior de Ministério Publico Federal. Iradhj e Thiago Thobias ficaram de providenciar cópias digitalizadas do inquérito e após isso, continuemos remetendo recursos com entidades diferentes. Depois ao CNMP. O prof. Antonio Gomes, denunciante do livro de Monteiro Lobato, fez uma análise da decisão do MPF DF na lista de discriminação racial. Ação Afirmativa nas forcas armadas norte-americanas foram amplamente exitosas. Negros e índios não devem ingressar apenas para cargos menores. A Marinha vem se portando de forma lastimável em todo esses episódios, seja questão quilombola, seja em conhecimento de seu próprio pessoal. Os que não conseguirem acessar a decisão do MP no Blog do Humberto Adami, avisem que mando os arquivos. Humberto Adami Humbertoadami@gmail.com Leia aqui a decisão de arquivamento do MPF

http://humbertoadami.blogspot.com/2011/09/inquerito-civil-desigualdade-racial-nas.html

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

INQUÉRITO CIVIL DESIGUALDADE RACIAL NAS FORCAS ARMADAS IGREJA ITAMARATY

INQUÉRITO CIVIL DESIGUALDADE RACIAL NAS FORCAS ARMADAS IGREJA ITAMARATY
Acabo de receber a noticia do arquivamento da representação do IARA contra racismo e desigualdade racial nas Forcas Armadas, Igreja e Itamaraty. Como o IARA vive um momento difícil, vou precisar da ajuda de todo(a)s. O Dr. Diogo dos Santos (21 8114063) esta no escritorio  no Rio de Janeiro preparando recurso ao CSMPF Conselho Superior Ministério Público Federal e o material de resposta das entidades vai interessar a todos. Estou mandando a decisão de arquivamento por email e vou colocar no Blog de Humberto Adami pois estamos sem pessoal e precisando de ajuda.
Humberto Adami



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