quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Marta Suplicy: ‘Não foi usado critério étnico na lista de Frankfurt’






G


Na minha opiniao, nao foi usado criterio de acordo com a Constituicao da Republica, nem com o Estatuto da Igualdade.
Ou a Advocacia Geral da Republica nao faz seu papel, ou os ministros de Dilma fazem o que da na telha.
Marta, o que ha seu Jurídico?
Humberto Adami
Advogado e Mestre em Direito.


Marta Suplicy: ‘Não foi usado critério étnico na lista de Frankfurt’

  • Ministra da Cultura elogiou o critério da lista de escritores convidados
  • Marta disse ainda que licitações estão concluídas

Marta Suplicy: ‘Não foi usado critério étnico na lista de Frankfurt’

  • Ministra da Cultura elogiou o critério da lista de escritores convidados
  • Marta disse ainda que licitações estão concluídas

MAURÍCIO MEIRELES (EMAIL)

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A ministra Marta Suplicy fala em coletiva ao lado do presidente da Biblioteca Nacional Renato Lessa Foto: Agência O Globo

A ministra Marta Suplicy fala em coletiva ao lado do presidente da Biblioteca Nacional Renato Lessa Agência O Globo

RIO - A ministra da Cultura Marta Suplicy afirmou, na manhã desta quarta-feira, que não foi usado nenhum critério étnico na elaboração da lista de autores brasileiros convidados para representar o país na Feira de Frankfurt, maior feira de livros do mundo. A polêmica foi levantada, no fim da semana passada, pela imprensa alemã, que destacou o fato de só haver um escritor negro entre os escolhidos — o carioca Paulo Lins, autor de “Cidade de Deus”. A afirmação da ministra foi dada em entrevista coletiva para anunciar os números do programa de bolsas de tradução no exterior, em que estavam presentes o presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Renato Lessa, e a coordenadora do centro internacional do livro da FBN, Moema Salgado.

— O critério não foi étnico, e eu achei os critérios usados corretos. Primeiro a qualidade estética e, depois, autores que tivessem livros traduzidos em língua estrangeira — disse Marta. —Toda lista tem sempre um recorte que provoca discussão. O Brasil vive um momento de transformação, o que vai permitir que, nas próximas gerações, tenhamos um número maior de negros participando. Hoje, infelizmente, não temos.

Moema Salgado disse que o critério de escolha de autores cujos livros tenham sido publicados no exterior foi um acordo com a feira.

— Achei até estranho os próprios alemães levantarem essa questão. É uma demanda da própria feira. Quem vê um debate quer ter um livro traduzido para comprar — afirmou Moema Salgado.

Licitações polêmicas

Outro assunto comentado foram as licitações abertas com atraso — a três meses da feira — pelo consulado do Brasil em Frankfurt, para a contratação de serviços essenciais à participação do país. Era o caso do hotel onde a delegação vai se hospedar. O Hotel Lloyed, onde havia uma reserva feita pelo consulado muito tempo antes das licitações, há um ano, não ganhou. A delegação brasileira vai ficar hospedados no Holiday Inn.

Marta lembrou de, durante os preparativos para a homenagem ao Brasil em Frankfurt, houve trocas de comando no Ministério da Cultura, na Biblioteca Nacional e no consulado brasileiro, o que atrasou o planejamento.

— Viramos a página, deu tudo certo. Correu tudo bem com as licitações. No fim, conseguimos um hotel quatro estrelas, num local muito bom, dentro do nosso orçamento. Melhor até do que antevemos. A assessoria de imprensa também parece uma empresa bastante competente — disse a ministra da Cultura.

Renato Lessa afirmou que, embora tenham ocorrido só agora, o processo das licitações “já vem de muito tempo.”

Na entrevista à imprensa, o Minc divulgou ainda os números do programa de bolsas de tradução. O Brasil chega à Frankfurt com 422 bolsas concedidas a editoras estrangeiras desde 2010, e com 110 livros publicados na Alemanha. Outras 200 obras devem ser publicadas no exterior até outubro.



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